Rabiscos di...versos, não é fruto de uma imaginação utópica. É um espaço que retrata clara, lúcida e altamente realista as fases de um poeta contemporâneo. Em Rabiscos di...versos, vamos encontrar suas alegrias e suas tristezas, espelhadas nos seus sorrisos e nas suas lágrimas que teimosamente voltam, às vezes, com a mesma tristeza que possui o rio que morre sem beijar o mar.
domingo, 19 de outubro de 2008
Borboleta
Me confundo com o azul do céu...
Sou figura de conto de fadas...
Sou mulher muito amada,
Que voa por aí rasgando o seu véu...
Me transmuto no seu meio,
Acalentando-me no seu seio,
Buscando qual meu fim...
A minha crisálida é momento mágico,
Muitas vezes trágico quando no seu jardim.
As flores são minha casa,
Que escolhi para te amar...
Mas, descobri que não me amava,
Triste e mal amada, voei a chorar.
PS. Poema dedicado a uma amiga: Juliana Pinheiro.
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Um comentário:
Que lindo poema, Ícaro! Aliás, que lindos poemas! Você sabe muito bem tocar alguém. Curta este dom que Deus lhe deu! Parabéns, você faz arte! Beijão.
Ayrane.
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