sábado, 24 de abril de 2010

Condessa Bathory

Torturava e matava virgens inocentes
Para banhar-se em seu sangue
E manter-se jovem e bonita eternamente...
Até que o próprio diabo, piedoso dela
Levo-a aos domínios sombrios do inferno.

Atraente mulher de prazer morbido pelo sofrer alheio
Que com o sangue desses clareava seu anseio.
Brincava de mulher com mulher sem sê-la...
Neve e água instrumentos mortais
Na mão, coração e mente
Daquela doente sanguinária.

Fora como um animal...
Não mereceu respirar o ar nesta terra,
Nem ver a Luz!
Desapareceu deste mundo e nunca mais aparecerá
As sombras encobriram-te, dando-lhe tempo
para arrepender da tua brutal vida.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ananda

Entorpe a visão daqueles vazios
Faz bois terem vários cios.
A procuram para satisfazer
Uma alegria fora do viver
Queimando tudo aquilo que os parecem mesquinhos.

Aumena o ego filosófico
Tornando o presente utópico...
Vivendo o futuro no passado
E sem deixar nada de lado,
Coloca o humano no plano categórico.

O perigo torna algo fácil
Os dedos escrevem vários adágios
Dos vivos que são mortos andantes,
Com suas famintas almas pujantes,
Ondulam na vida de maneira lenta
Até quando o calor do inferno mais perto acalenta.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Naa

A maior nos jogos da paixão
Motivou meu ser a cama
Obrigou-me a satisfazer seu mundo
Rasgando todo fio de sentimento que encontrara.

Burlou a alfândega do meu peito
Adentrando no meu lago de fogo apaixonante.
Não conseguiu mergulhar,
Devido a profundidade do abismo do meu amor...
Indo ao encontro da superfície,
Dando tudo que tinha, virou o
Orvalho da noite que nunca existia.