Rabiscos di...versos, não é fruto de uma imaginação utópica. É um espaço que retrata clara, lúcida e altamente realista as fases de um poeta contemporâneo. Em Rabiscos di...versos, vamos encontrar suas alegrias e suas tristezas, espelhadas nos seus sorrisos e nas suas lágrimas que teimosamente voltam, às vezes, com a mesma tristeza que possui o rio que morre sem beijar o mar.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Ser tão, Sertão!
Tom: Am
Intro: Am C D E
(Am C D E)
Sou a pedra que Antônio Conselheiro pisou
Sou o sol aqui marcado...
Seu juízo que queimou.
Sou a ave aduaneira viajando esse Sertão
Sou os acordes flamejados que
Brotaram esse baião.
(Am C D E Am)
Sou um guerreiro, viajante, garimpeiro,
Minha busca só termina nos seus lençóis.
Sou seu veleiro, navegando o mundo inteiro
A procura de outros arrebóis
(Am C D E)
Sou as brasas que queimaram esse colchão.
Sou o filho do cangaço e do Sertão
Sou a vida que anda e dorme em pé.
Sou a cria dos guerreiros de Maomé
Assinar:
Postagens (Atom)